terça-feira, 17 de setembro de 2013

Autoridades e comunidade debatem regularização fundiária

A falta de títulos de propriedade é um dos entraves enfrentado pela população de Guarantã do Norte, que nasceu a partir de um Projeto de Colonização Fundiária do INCRA e da Cooperativa Tritícola de Erechim LTDA, em 1980.
Na tentativa de encontrar uma solução para esse problema, a Assembleia Legislativa, via requerimento do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) realizou nesta segunda-feira (16), audiência pública para discutir a regularização fundiária do município.
Atualmente Guarantã do Norte, localizada as margens da BR-163, conta com uma população estimada em 33 mil habitantes e 80% das propriedades rurais e urbanas não possuem títulos. Sua economia é marcada, basicamente, pela agricultura e pecuária, porém as atividades estão ameaçadas pela falta de documentação.
O deputado Dilmar Dal Bosco, em seu pronunciamento, afirmou que o intuito é buscar garantir a legalidade da terra àqueles que acreditaram no município. “Com a legalização da terra estaremos entregando a dignidade às famílias, além de dar condições aos produtores rurais para acessarem as linhas de créditos que são oferecidas pelo governo federal e também a valorização do imóvel da zona urbana”.
O pioneiro, Darci Zanon vindo do sul do país conta que, no inicio, da criação de Guarantã do Norte, 37 famílias vieram para a região para averiguar as condições da terra, entretanto, poucos permaneceram.
“Apesar das dificuldades enfrentadas na época conseguimos superar mesmo isolados, onde a saúde era precária, não tinha estradas e tudo era muito distante”, descreveu Zanon ao reconhecer que hoje a tradicional Vila Cotrel como é conhecida possui 250 famílias assentadas e todas as propriedades escrituradas. “Aqui é um paraíso, com terra fértil e águas limpas”.
A dona de casa, Maria de Lourdes da Silva Pereira vive a mais de 10 anos, no Jardim Aeroporto afirma que a falta da escritura desvaloriza o imóvel. “Construímos nossa residência com muito sacrifício.

Para nós tem muito valor, mas se Widson Maradona vendermos sem a documentação o imóvel será desvalorizado”. Já o produtor rural, Sérgio Moeller relata que vem enfrentando problemas desde a aquisição da área.
“Só temos o contrato de compra/venda, e isso implica na ampliação da nossa produção, pois ficamos impossibilitados de acessar financiamentos. Se você tem escritura você é dono, tem garantias, mas se não corre o risco de perder”.
O Chefe da unidade do Incra na região, Luiz Cesar Solano garantiu que 60% das áreas de assentamento de responsabilidade do instituto já possuem títulos provisório, conhecido como Contrato de Concessão de Uso-CCU que tem cinco anos de validade e ainda proporciona o acesso a financiamentos. Ele comentou também que há uma articulação por parte da união, estado e município para tentar angariar recursos para a realização do georreferenciamento (medição de área).
Sergio Moeller -produtor rural do Município de Guarantã do Norte
O Chefe da unidade do Incra na região, Luiz Cesar Solano garantiu que 60% das áreas de assentamento de responsabilidade do instituto já possuem títulos provisório, conhecido como Contrato de Concessão de Uso-CCU que tem cinco anos de validade e ainda proporciona o acesso a financiamentos. Ele comentou também que há uma articulação por parte da união, estado e município para tentar angariar recursos para a realização do georreferenciamento (medição de área).
“O impasse maior para a legalização dos assentamentos é fazer justamente o georreferenciamento”, reforçou Solano.
Ao fim da audiência, Dal Bosco se comprometeu em conjunto com o parlamento estadual buscar alternativas para a regularização fundiária tanto rural quanto urbana para Guarantã e região.


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Roteiro Notícias - Célio Ribeiro


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Confirmada audiência pública para discutir a regularização fundiária


Está confirmada para a próxima segunda-feira (16), às 15h, na Câmara Municipal de Guarantã do Norte, a audiência pública para discutir a regularização fundiária do município. O requerimento de autoria do deputado Dilmar Dal’ Bosco (DEM) foi apresentado em agosto, após reivindicação do vereador, Zilmar Assis de Lima (DEM).

De acordo com Dilmar, a população guarantãense tem enfrentado várias dificuldades para emissão de título de propriedade, devido à origem da cidade que se deu por um Projeto de Colonização Fundiária do INCRA, plano que deveria servir como modelo para outros municípios do Estado, mas que não deu certo.

Dal’ Bosco relata que a titulação irá fomentar a agricultura de Guarantã do Norte, tendo em vista que o município tem buscado alternativas econômicas fora do extrativismo vegetal - através do plantio de grãos e na criação de bovinos de corte e de leite.

“Existem na região inúmeros projetos de assentos em risco de se tornar ‘favelas rurais’. Sem o documento de posse, os produtores não têm como buscar financiamentos junto aos bancos oficiais, ou até mesmo acessar os programas federais”, argumentou.

A audiência contará com a participação do presidente do Instituto

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Zilmar apresenta Projeto de Lei e ressalta importância dos Projetos do Executivo


O presidente do Legislativo Municipal de Guarantã do Norte, vereador Zilmar Assis de Lima destacou o trabalho dos vereadores ressaltando que os debates às vezes de forma mais contundente fazem parte do trabalho do legislativo.

Zilmar destacou a importância do Projeto de Lei que autoriza o município a realizar convênio com a ACEG (Associação Comercial e Empresarial de Guarantã do Norte) o presidente explicou que o Projeto foi baixado às comissões para corrigir alguns dados, mas, com certeza o projeto deverá ser aprovado pelo legislativo possivelmente com apoio de todos os vereadores por ser um projeto importante para o desenvolvimento do município.

Zilmar mencionou ainda a importância do convênio entre o município e o Instituto Lions da Visão. “Esse convênio vai possibilitar que muitas pessoas que necessitam de cirurgias de catarata possam fazer e melhorar sua visão e isso vai ajudar a melhorar a qualidade de vida principalmente das pessoas mais idosas”. Comentou o vereador.

Zilmar apresentou Projeto de Lei de sua autoria requerendo o reconhecimento da Associação Comunitária São Miguel Arcanjo de Utilidade Pública Municipal. O projeto foi aprovado por unanimidade e o vereador agradeceu aos colegas pela aprovação. O presidente do legislativo guarantaense também parabenizou os colegas pela apresentação de importantes indicações para o desenvolvimento do município.

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