O projeto de lei do prefeito Mercídio Panosso (PMDB), o Chico do Garimpão, pedindo permissão à Câmara Municipal para utilizar um total de R$ 96.354,69 provenientes do FUNDEB para término da reforma e ampliação da Escola Municipal Rural Novo Horizonte, gerou dúvidas entre os vereadores e vereadoras e “suspeitas ficaram no ar”.
O vereador da bancada de oposição do prefeito, Zilmar Assis de Lima (DEM), pediu para baixar Comissão e argumentou contundente o projeto. “Dinheiro público está sendo jogado no ralo”, falou Zilmar.
O democrata pontuou que, com aproximadamente, a mesma quantia gasta na reforma da Escola Novo Horizonte, sem o aditivo solicitado, o ex gestor passado , construiu a Escola Municipal Sueli Olmira Pereira com recursos próprios.
Durante a sessão, reprovação imediata do projeto. Onde o recurso do governo federal está sendo aplicado. “O governo federal está mandando dinheiro para o município, está fazendo sua parte. Mas ele está sendo aplicado de forma correta?”
Com os dois encaminhamentos a presidência da Câmara solicitou suspensão da sessão por dois minutos, e os nove vereadores discutiram o assunto em questão na sala da presidência. Ao retornarem, os vereadores votaram o projeto e aprovaram baixar Comissão competente para analisar o projeto de lei.
Contudo, nos bastidores da Casa, as dúvidas quanto a aplicabilidade do dinheiro público na reforma e a solicitação do aditivo ficaram “no ar” e na língua dos legisladores.
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